Alcachofras
Comer uma flor.
Pode parecer um desejo muito exótico, porém possível, desde os tempos da Antiga Grécia. A alcachofra (Cynara scolymus) é uma flor imatura, pertencente à mesma família das margaridas e dos girassóis -- a família das Compostas. Conta-se que ela saiu do jardim e foi para a mesa na época do Império Romano, quando suas propriedades nutritivas e medicinais foram descobertas e passou a ser privilégio apenas da mesa de nobres e reis.
Ela chegou no Brasil há cerca de 100 anos graças aos imigrantes europeus. Os italianos a chamam de carciofo. Nativa do sul da Europa e norte da África, é uma planta de clima temperado a frio (média de 20° C) e áreas úmidas. Em regiões quentes vegeta bem, mas não forma os botões florais comestíveis.
Dela consumimos apenas a parte carnuda das "pétalas" (brácteas) e o "fundo" da flor, depois de retirados os espinhos. O trabalho é compensador, se levarmos em conta suas excelentes propriedades nutritivas e medicinais: a cada 100 g de alcachofra (partes comestíveis), encontramos boas doses de vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. A lista de suas qualidades terapêuticas também é digna de registro. Para começar, o sabor amargo estimula as secreções digestivas. A água do cozimento da alcachofra é um verdadeiro chá de efeito diurético, estimulante da vesícula biliar e ativador da digestão. Aliás, a alcachofra é considerada um eficiente auxiliar da digestão e a ciarina -- substância encontrada na planta -- pode melhorar as funções do fígado. Quem pensa que a alcachofra é somente um prato bonito e sofisticado, está muito enganado. Além de ser muito saborosa, a medicina popular já consagrou esta iguaria como um perfeito alimento-remédio, ideal para as pessoas com problemas hepáticos e para os diabéticos. Quem nunca ouviu falar que alcachofra faz um bem enorme para o fígado? E os licores considerados digestivos à base de alcachofras?
Dizem que na Antigüidade, as alcachofras já eram utilizadas pelos médicos no preparo de medicamentos contra a febre, doenças do fígado, reumatismo e até como antidepressivo. Por volta do século XVI, o consumo da alcachofra na França chegou a ser proibido para mulheres. É que a esposa do rei Henrique II, a italiana Catarina de Médicis, adorava alcachofras e corria a fama de que a iguaria era um poderoso afrodisíaco. O comportamento da esposa do rei não devia ser muito exemplar, pois, juntando uma coisa com a outra, acharam que as damas não deviam comer alcachofras e viram por bem, proibir o consumo apenas pelas mulheres.
Para qualquer prato servido com alcachofra, é preciso que seja feito o cozimento. Normalmente se cozinha com água, sal e um pouco de limão (para quem gosta), mas pode ser feito também com água, um fio de azeite, alho e salsinha picada.
Várias experiências realizadas com o extrato da alcachofra atestaram sua eficiência na redução do excesso de gordura no sangue, porém, o simples fato de consumí-la já traz inúmeras vantagens, entre elas, o poder de combater anemias e raquitismo, pela boa dose de ferro e vitamina C que contém.
A maioria dos nutricionistas concorda: o ideal é consumir a alcachofra no mesmo dia da compra, pois ela começa a perder suas qualidades logo depois de colhida. Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Para os apreciadores desta flor comestível, os "espinhos" só devem ser retirados após o cozimento -- é quando chegamos ao gran finale da iguaria: o receptáculo carnudo famosamente conhecido como fundo da alcachofra. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais.
Pode parecer um desejo muito exótico, porém possível, desde os tempos da Antiga Grécia. A alcachofra (Cynara scolymus) é uma flor imatura, pertencente à mesma família das margaridas e dos girassóis -- a família das Compostas. Conta-se que ela saiu do jardim e foi para a mesa na época do Império Romano, quando suas propriedades nutritivas e medicinais foram descobertas e passou a ser privilégio apenas da mesa de nobres e reis.
Ela chegou no Brasil há cerca de 100 anos graças aos imigrantes europeus. Os italianos a chamam de carciofo. Nativa do sul da Europa e norte da África, é uma planta de clima temperado a frio (média de 20° C) e áreas úmidas. Em regiões quentes vegeta bem, mas não forma os botões florais comestíveis.
Dela consumimos apenas a parte carnuda das "pétalas" (brácteas) e o "fundo" da flor, depois de retirados os espinhos. O trabalho é compensador, se levarmos em conta suas excelentes propriedades nutritivas e medicinais: a cada 100 g de alcachofra (partes comestíveis), encontramos boas doses de vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. A lista de suas qualidades terapêuticas também é digna de registro. Para começar, o sabor amargo estimula as secreções digestivas. A água do cozimento da alcachofra é um verdadeiro chá de efeito diurético, estimulante da vesícula biliar e ativador da digestão. Aliás, a alcachofra é considerada um eficiente auxiliar da digestão e a ciarina -- substância encontrada na planta -- pode melhorar as funções do fígado. Quem pensa que a alcachofra é somente um prato bonito e sofisticado, está muito enganado. Além de ser muito saborosa, a medicina popular já consagrou esta iguaria como um perfeito alimento-remédio, ideal para as pessoas com problemas hepáticos e para os diabéticos. Quem nunca ouviu falar que alcachofra faz um bem enorme para o fígado? E os licores considerados digestivos à base de alcachofras?
Dizem que na Antigüidade, as alcachofras já eram utilizadas pelos médicos no preparo de medicamentos contra a febre, doenças do fígado, reumatismo e até como antidepressivo. Por volta do século XVI, o consumo da alcachofra na França chegou a ser proibido para mulheres. É que a esposa do rei Henrique II, a italiana Catarina de Médicis, adorava alcachofras e corria a fama de que a iguaria era um poderoso afrodisíaco. O comportamento da esposa do rei não devia ser muito exemplar, pois, juntando uma coisa com a outra, acharam que as damas não deviam comer alcachofras e viram por bem, proibir o consumo apenas pelas mulheres.
Para qualquer prato servido com alcachofra, é preciso que seja feito o cozimento. Normalmente se cozinha com água, sal e um pouco de limão (para quem gosta), mas pode ser feito também com água, um fio de azeite, alho e salsinha picada.
Risoto de Alcachofra (Risotto ai Carciofi)
Porções: 4
Ingredientes
- 350 gramas de arroz do tipo arbóreo
- 240 g de fundo de alcachofra cozidos
- 60 g de manteiga com sal
- 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
- 1 dente de alho picado
- 1 cebola grande picada
- 1 cálice de vinho branco seco
- caldo de frango
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- queijo parmesão ralado fresco a gosto
Preparo
Derreta numa panela 2 colheres (sopa) de manteiga e nela frite o alho. Quando estiver começando a dourar, acrescente a cebola e deixe refogar.
Quando a cebola estiver murcha, acrescente o arroz e mexa bem por 1 minuto. Coloque o vinho e deixe evaporar.
Junte o caldo em quantidade suficiente para cobrir o arroz. Acrescente toda vez que for necessário para que o arroz não fique seco.
Quando o arroz estiver quase cozido (al dente) e ainda com caldo, coloque os fundos de alcachofra. Junte restante da manteiga e o parmesão ralado e mexa cuidadosamente. Tempere com pimenta a gosto e controle o sal. Sirva imediatamente.
Porções: 4
Ingredientes
- 350 gramas de arroz do tipo arbóreo
- 240 g de fundo de alcachofra cozidos
- 60 g de manteiga com sal
- 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
- 1 dente de alho picado
- 1 cebola grande picada
- 1 cálice de vinho branco seco
- caldo de frango
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- queijo parmesão ralado fresco a gosto
Preparo
Derreta numa panela 2 colheres (sopa) de manteiga e nela frite o alho. Quando estiver começando a dourar, acrescente a cebola e deixe refogar.
Quando a cebola estiver murcha, acrescente o arroz e mexa bem por 1 minuto. Coloque o vinho e deixe evaporar.
Junte o caldo em quantidade suficiente para cobrir o arroz. Acrescente toda vez que for necessário para que o arroz não fique seco.
Quando o arroz estiver quase cozido (al dente) e ainda com caldo, coloque os fundos de alcachofra. Junte restante da manteiga e o parmesão ralado e mexa cuidadosamente. Tempere com pimenta a gosto e controle o sal. Sirva imediatamente.
Várias experiências realizadas com o extrato da alcachofra atestaram sua eficiência na redução do excesso de gordura no sangue, porém, o simples fato de consumí-la já traz inúmeras vantagens, entre elas, o poder de combater anemias e raquitismo, pela boa dose de ferro e vitamina C que contém.
A maioria dos nutricionistas concorda: o ideal é consumir a alcachofra no mesmo dia da compra, pois ela começa a perder suas qualidades logo depois de colhida. Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Para os apreciadores desta flor comestível, os "espinhos" só devem ser retirados após o cozimento -- é quando chegamos ao gran finale da iguaria: o receptáculo carnudo famosamente conhecido como fundo da alcachofra. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais.
1 colherada(s) em «Alcachofras»
O Rogério adora alcachofras, e esse ano eu fiz pra ele, cozidas no vinho. Sabe que até que ficou bom!
Unknown em 26/10/05 18:59 h | ¶
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