Sardinhas
O peixe é uma excelente fonte de proteínas completas, ferro e outros minerais, além de conter os ácidos ômega-3, fósforo, iodo, magnésio, cálcio e as vitaminas A, B, D, E e K, componentes responsáveis pela enorme lista de benefícios à saúde que o seu consumo nos traz, sendo aconselhável pelo menos três refeições de peixe por semana. Possui carne macia e facilmente digerível. Tem quase a mesma percentagem de proteínas que a carne dos mamíferos e aves e 150 gramas diários de peixe já fornecem as proteínas necessárias a um adulto de peso médio.
Para quem ainda não se convenceu, é bom dizer que o consumo regular de peixe ajuda a:
A nossa receita de hoje é feita com um peixe "gordo".
A sardinha (Sardina pilchardus) é uma espécie de peixe de água fria que costumava ser encontrado em larga escala nas proximidades da Sardenha, no mar Mediterrâneo, por isto o nome "sardinha". No entanto também é conhecida por arenque.
A sardinha foi um dos primeiros tipos de alimento a ser enlatado no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte reconheceu a importância de se preservar alimentos em épocas de racionamento. Ela é geralmente enlatada em óleo ou molho de tomate e os portugueses desenvolveram este processo como uma arte, preservando sardinhas em azeite de alta qualidade, criando assim uma iguaria extremamente delicada e saborosa.
As sardinhas são ricas em diversos nutrientes, destacando-se entre eles os ácidos graxos ômega-3, encontrados em todos os tipos de peixes "gordos" como a cavala e o salmão (já citados acima), e são um dos maiores responsáveis pelo bom funcionamento do coração. Eles também mantêm o sangue "fino" e menos viscoso, diminuindo assim as chances de um ataque cardíaco ou derrame, e reduzindo também a pressão arterial. Os ácidos graxos combatem a artrite e a psoríase, e os estudiosos acreditam que o óleo dos peixes também ajude a evitar que células cancerígenas progridam para um estágio de tumor.
Ao comprar sardinhas procure sempre observar se a carne está firme e se os olhos estão claros e brilhantes. Assim que chegar em casa, enxágüe as sardinhas e cubra-as com papel absorvente umedecido. Guarde-as na parte mais fria do refrigerador.
Ficam deliciosas! :-p
Aqui vai um truquezinho para acabar com o cheiro a sardinhas das mãos: basta esfregar um pouco de vinho tinto nas mãos e em seguida lavá-las com água morna e sabão.
Para quem ainda não se convenceu, é bom dizer que o consumo regular de peixe ajuda a:
- diminuir o desenvolvimento de doenças do coração e arteriosclerose
- diminuir, em idosos, o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer e outros tipos de demência, ao reduzir a inflamação do cérebro e ajudar no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas
- proporcionar um melhor desempenho escolar às crianças (provavelmente por motivos semelhantes); a aliviar os sintomas de depressão como tristeza, ansiedade e problemas no sono
- controlar a pressão arterial
- coagulação do sangue
- aliviar os sintomas da artrite reumatóide
- proteger a pele contra raios UV e inflamações
Peixes "gordos" (a gordura é dispersa por toda a carne e na pele):
Anchova, arenque, atum, cavala, cherne, enguia, espadarte, lampreia, moreia, salmão, sarda, sardinha, sável.
Os peixes têm geralmente mais água e menos gordura do que a carne, mas o valor nutritivo das suas proteínas é idêntico. A sua gordura é na maior parte insaturada. Um caso curioso é o dos caranguejos. Estes têm uma composição semelhante à dos peixes mais gordurosos (salmão, arenque, sável, sardinha, cavala, corvina e pargo), por isso podem incluir-se no mesmo grupo dos peixes "gordos". O peixes chamados "gordos" comparam-se às carnes mais gordurosas em relação ao seu grau de digestibilidade.
Peixes "magros" (a gordura é confinada no fígado):
Bacalhau, badejo, carapau, carpa, corvina, dourada, garoupa, goraz, linguado, peixe espada, pescada, pregado, robalo, salmonete, solha, tainha, tamboril, truta.
Por exemplo, o bacalhau contém apenas 1% de gordura porque armazena a gordura no fígado (o óleo de fígado de bacalhau). A solha e o linguado também são peixes com baixo teor de gordura (1 a 2 % do seu peso). No lado oposto temos o arenque, o salmão, a sardinha, o atum e a cavala, que na altura da desova podem chegar a ter 25% de gordura.
Anchova, arenque, atum, cavala, cherne, enguia, espadarte, lampreia, moreia, salmão, sarda, sardinha, sável.
Os peixes têm geralmente mais água e menos gordura do que a carne, mas o valor nutritivo das suas proteínas é idêntico. A sua gordura é na maior parte insaturada. Um caso curioso é o dos caranguejos. Estes têm uma composição semelhante à dos peixes mais gordurosos (salmão, arenque, sável, sardinha, cavala, corvina e pargo), por isso podem incluir-se no mesmo grupo dos peixes "gordos". O peixes chamados "gordos" comparam-se às carnes mais gordurosas em relação ao seu grau de digestibilidade.
Peixes "magros" (a gordura é confinada no fígado):
Bacalhau, badejo, carapau, carpa, corvina, dourada, garoupa, goraz, linguado, peixe espada, pescada, pregado, robalo, salmonete, solha, tainha, tamboril, truta.
Por exemplo, o bacalhau contém apenas 1% de gordura porque armazena a gordura no fígado (o óleo de fígado de bacalhau). A solha e o linguado também são peixes com baixo teor de gordura (1 a 2 % do seu peso). No lado oposto temos o arenque, o salmão, a sardinha, o atum e a cavala, que na altura da desova podem chegar a ter 25% de gordura.
A nossa receita de hoje é feita com um peixe "gordo".
A sardinha (Sardina pilchardus) é uma espécie de peixe de água fria que costumava ser encontrado em larga escala nas proximidades da Sardenha, no mar Mediterrâneo, por isto o nome "sardinha". No entanto também é conhecida por arenque.
A sardinha foi um dos primeiros tipos de alimento a ser enlatado no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte reconheceu a importância de se preservar alimentos em épocas de racionamento. Ela é geralmente enlatada em óleo ou molho de tomate e os portugueses desenvolveram este processo como uma arte, preservando sardinhas em azeite de alta qualidade, criando assim uma iguaria extremamente delicada e saborosa.
As sardinhas são ricas em diversos nutrientes, destacando-se entre eles os ácidos graxos ômega-3, encontrados em todos os tipos de peixes "gordos" como a cavala e o salmão (já citados acima), e são um dos maiores responsáveis pelo bom funcionamento do coração. Eles também mantêm o sangue "fino" e menos viscoso, diminuindo assim as chances de um ataque cardíaco ou derrame, e reduzindo também a pressão arterial. Os ácidos graxos combatem a artrite e a psoríase, e os estudiosos acreditam que o óleo dos peixes também ajude a evitar que células cancerígenas progridam para um estágio de tumor.
Ao comprar sardinhas procure sempre observar se a carne está firme e se os olhos estão claros e brilhantes. Assim que chegar em casa, enxágüe as sardinhas e cubra-as com papel absorvente umedecido. Guarde-as na parte mais fria do refrigerador.
Sardinhas Escabeche (Sarde a Scapece)
Ingredientes
- 24 sardinhas frescas e limpas (sem cabeça e vísceras)
- 12 dentes de alho
- 2 cebolas médias cortadas em fatias finas
- 2 folhas de louro
- suco de limão
- sal a gosto
- salsinha a gosto
- pimenta-do-reino a gosto
- 5 colheres (sopa) de vinagre branco
- farinha de trigo para empanar
- azeite de oliva extravirgem (fritura)
Preparo
Tempere as sardinhas com sal e pimenta-do-reino e deixe marinar por cerca de 60 minutos na geladeira.
Enfarinhe-as e comece a fritá-las em azeite quente. Escorra em papel absorvente e reserve.
Prepare o molho colocando numa frigideira um outro pouco de azeite (se aquele da fritura não basta) e junte todos os ingredientes exceto o vinagre. Deixe ferver em fogo brando até os alhos ficarem dourados.
Retire do fogo, junte o vinagre e leve novamente ao fogo até ferver.
Disponha as sardinhas num recipiente fundo, regue-as com o molho e deixe-as assim até ao dia seguinte.
Ingredientes
- 24 sardinhas frescas e limpas (sem cabeça e vísceras)
- 12 dentes de alho
- 2 cebolas médias cortadas em fatias finas
- 2 folhas de louro
- suco de limão
- sal a gosto
- salsinha a gosto
- pimenta-do-reino a gosto
- 5 colheres (sopa) de vinagre branco
- farinha de trigo para empanar
- azeite de oliva extravirgem (fritura)
Preparo
Tempere as sardinhas com sal e pimenta-do-reino e deixe marinar por cerca de 60 minutos na geladeira.
Enfarinhe-as e comece a fritá-las em azeite quente. Escorra em papel absorvente e reserve.
Prepare o molho colocando numa frigideira um outro pouco de azeite (se aquele da fritura não basta) e junte todos os ingredientes exceto o vinagre. Deixe ferver em fogo brando até os alhos ficarem dourados.
Retire do fogo, junte o vinagre e leve novamente ao fogo até ferver.
Disponha as sardinhas num recipiente fundo, regue-as com o molho e deixe-as assim até ao dia seguinte.
Ficam deliciosas! :-p
Aqui vai um truquezinho para acabar com o cheiro a sardinhas das mãos: basta esfregar um pouco de vinho tinto nas mãos e em seguida lavá-las com água morna e sabão.
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