Leituras gastronômicas #4
Temperos e ingredientes em verbete
por Vanessa Lins
O que feijão, matambre e hake têm em comum? Todos são termos explicados pelo "Pequeno Dicionário de Gastronomia", de Maria Lucia Gomensoro. São mais de quatrocentas páginas repletas de verbetes sobre pratos, ingredientes, temperos e bebidas, sem distinção de nacionalidade. A nouvelle cuisine francesa merece tanta atenção quanto o beiju de mandioca típico nas regiões norte e nordeste do Brasil.
Os verbetes chamam a atenção por não se deterem apenas à etimologia das palavras e expressões. A autora proporciona ao leitor uma viagem pelo tempo e pela história de cada país, fazendo um breve relato de como uma bebida ou prato interveio no desenvolvimento de cada um deles.
Por todo o livro fica clara a relação entre gastronomia e sociedade. Uma interfere na outra e ambas interagem entre si. Curiosidades como o surgimento dos enlatados e a influência que Leonardo da Vinci exerceu sobre a etiqueta à mesa, abrem o apetite para o turbilhão de deliciosas informações presentes nos verbetes. Personalidades como Napoleão Bonaparte e Louis de Béchamel aparecem ao lado de árabes desconhecidos e de famosos cafés.
O dicionário é uma ótima fonte de consulta não só para iniciantes nas artes culinárias, como também para cozinheiros experientes. É um livro de cabeceira para os amantes da gastronomia, que põem em prática o conhecimento teórico ou simplesmente saciam o apetite voraz do conhecimento com uma boa leitura. Cada verbete do Pequeno Dicionário é um pedaço da história do homem, o que o torna mais do que um simples guia culinário.
"Por si só, beber vinho é um prazer. Tanto maior e apurado esse prazer quanto melhor se conheçam, entendam e amem as suas características. Antes, porém, cumpre realizar um primeiro e essencial gesto: desmistificar e arrombar, sem timidez, a clausura que algumas pessoas fazem do mundo do vinho. Uns mais outros menos, todos experimentamos vinho desde cedo. É a partir daí que se pode e deve aprimorar o hábito do vinho, na busca dos atributos que, ao longo de seu consumo, vida afora, vão configurar, na prática, o verdadeiro conhecimento dele."
por Vanessa Lins
O que feijão, matambre e hake têm em comum? Todos são termos explicados pelo "Pequeno Dicionário de Gastronomia", de Maria Lucia Gomensoro. São mais de quatrocentas páginas repletas de verbetes sobre pratos, ingredientes, temperos e bebidas, sem distinção de nacionalidade. A nouvelle cuisine francesa merece tanta atenção quanto o beiju de mandioca típico nas regiões norte e nordeste do Brasil.
Os verbetes chamam a atenção por não se deterem apenas à etimologia das palavras e expressões. A autora proporciona ao leitor uma viagem pelo tempo e pela história de cada país, fazendo um breve relato de como uma bebida ou prato interveio no desenvolvimento de cada um deles.
Por todo o livro fica clara a relação entre gastronomia e sociedade. Uma interfere na outra e ambas interagem entre si. Curiosidades como o surgimento dos enlatados e a influência que Leonardo da Vinci exerceu sobre a etiqueta à mesa, abrem o apetite para o turbilhão de deliciosas informações presentes nos verbetes. Personalidades como Napoleão Bonaparte e Louis de Béchamel aparecem ao lado de árabes desconhecidos e de famosos cafés.
O dicionário é uma ótima fonte de consulta não só para iniciantes nas artes culinárias, como também para cozinheiros experientes. É um livro de cabeceira para os amantes da gastronomia, que põem em prática o conhecimento teórico ou simplesmente saciam o apetite voraz do conhecimento com uma boa leitura. Cada verbete do Pequeno Dicionário é um pedaço da história do homem, o que o torna mais do que um simples guia culinário.
"Por si só, beber vinho é um prazer. Tanto maior e apurado esse prazer quanto melhor se conheçam, entendam e amem as suas características. Antes, porém, cumpre realizar um primeiro e essencial gesto: desmistificar e arrombar, sem timidez, a clausura que algumas pessoas fazem do mundo do vinho. Uns mais outros menos, todos experimentamos vinho desde cedo. É a partir daí que se pode e deve aprimorar o hábito do vinho, na busca dos atributos que, ao longo de seu consumo, vida afora, vão configurar, na prática, o verdadeiro conhecimento dele."
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