Flor no prato
Na semana passada eu falei de abobrinha e mencionei a sua flor, que é comestível.
Para quem não conhece, a flor de abobrinha é de cor amarela viva. É uma flor longa e com a copa resistente (se mantém fresca e viçosa por um longo período depois de sua colheira). Possui órgão de reprodução separados, ou seja, existem flores "masculinas" e flores "femininas" e, gastronomicamente se utilizam apenas as masculinas. Para reconhecê-las basta observar o pedúnculo: as masculinas possuem um longo pedúnculo de sustentação enquanto as femininas não.
As flores são colhidas preferencialmente nas primeiras horas da manhã, pois estão bem abertas e viçosas. Esta é uma característica muito importante de ser observada com este tipo de flor, porque com o calor e o sol já é bem altos, essas delicadas flores perdem parte da sua umidade natural e parecem murchas. Se isso acontecer, espere o dia seguinte e vá cedo colhê-las.
Em geral, as flores de abobrinhas são preparadas fritas, passadas no ovo e farinha misturados (empanadas) ou não, mas já há alguns anos, devido a difusão da cozinha criativa, estão sendo preparadas cozidas no vapor e servidas como acompanhamento em pratos compostos de carne ou peixe ou ainda como recipiente de recheios muito delicados a base de peixe, carne branca ou verduras. Por isso é imprescindível que a flores sejam frescas e consistentes, pois quando são cozidas nessa técnica (vapor) parecem infladas, com as bordas bem delineadas, sem parecer amassadas e com as "pétalas" um pouco abertas. Quando as "pétalas" das flores são um pouco murchas (colheita em atraso), convém prepará-las fritas ou como ingrediente em sopa (minestra).
Limpar as flores antes do preparo é simples, mas exige atenção: 1) remova com calma os pedúnculos com uma faca, mas mantenha o caule; 2) lave-as rapidamente em água corrente para eliminar parasitas, mas tome cuidado para não destruir as pétalas; 3) abra cuidadosamente as flores e retire a parte interna, pois deixa gosto ruim no preparo, 4) deixe as flores secando sobre uma folha de papel toalha, girando-as até eliminar toda a água.
Aliás, você(s) sabia(m) que o costume de comer flores está no prato há séculos?
É verdade. Na antiguidade, o uso das flores como alimento era comum entre alguns povos. Os ingleses usavam nas saladas a Althaea officinalis, flor de pétalas cor-de-rosa, da família das malváceas, conhecida como marshmallow.
Mais recentemente, no reinado da rainha Vitória, as inglesas preparavam um prato sofisticado com pétalas de rosa cristalizadas. A receita era feita com as pétalas cobertas com clara de ovos e um pouco de água, sendo polvilhadas com açúcar na hora de serem servidas.
Para quem não conhece, a flor de abobrinha é de cor amarela viva. É uma flor longa e com a copa resistente (se mantém fresca e viçosa por um longo período depois de sua colheira). Possui órgão de reprodução separados, ou seja, existem flores "masculinas" e flores "femininas" e, gastronomicamente se utilizam apenas as masculinas. Para reconhecê-las basta observar o pedúnculo: as masculinas possuem um longo pedúnculo de sustentação enquanto as femininas não.
As flores são colhidas preferencialmente nas primeiras horas da manhã, pois estão bem abertas e viçosas. Esta é uma característica muito importante de ser observada com este tipo de flor, porque com o calor e o sol já é bem altos, essas delicadas flores perdem parte da sua umidade natural e parecem murchas. Se isso acontecer, espere o dia seguinte e vá cedo colhê-las.
Em geral, as flores de abobrinhas são preparadas fritas, passadas no ovo e farinha misturados (empanadas) ou não, mas já há alguns anos, devido a difusão da cozinha criativa, estão sendo preparadas cozidas no vapor e servidas como acompanhamento em pratos compostos de carne ou peixe ou ainda como recipiente de recheios muito delicados a base de peixe, carne branca ou verduras. Por isso é imprescindível que a flores sejam frescas e consistentes, pois quando são cozidas nessa técnica (vapor) parecem infladas, com as bordas bem delineadas, sem parecer amassadas e com as "pétalas" um pouco abertas. Quando as "pétalas" das flores são um pouco murchas (colheita em atraso), convém prepará-las fritas ou como ingrediente em sopa (minestra).
Limpar as flores antes do preparo é simples, mas exige atenção: 1) remova com calma os pedúnculos com uma faca, mas mantenha o caule; 2) lave-as rapidamente em água corrente para eliminar parasitas, mas tome cuidado para não destruir as pétalas; 3) abra cuidadosamente as flores e retire a parte interna, pois deixa gosto ruim no preparo, 4) deixe as flores secando sobre uma folha de papel toalha, girando-as até eliminar toda a água.
Flor de Abobrinha Recheada
Porções: 4
Ingredientes
- 4 flores de abobrinha
- 300 g de filet mignon suíno moído
- 2 fatias de pão sem casca
- 100 ml de creme de leite fresco
- 1 colher (chá) de estragão
- pimenta-do-reino moída a gosto
- sal a gosto
Molho
- 100 ml de creme de leite fresco
- 50 g de manteiga
- 200 ml de vinho branco seco
- sal
Preparo
Coloque o pão num processador de alimentos e bata junto com o creme de leite até que forme uma pasta.
Acrescente a carne moída com os temperos. Bata até obter uma massa homogênea.
Recheie as flores, amarrando-as pela base. Cozinhe-as no vapor por 8 minutos.
Molho: ferva o vinho para tirar a acidez. Acrescente o creme de leite e a manteiga no final.
Porções: 4
Ingredientes
- 4 flores de abobrinha
- 300 g de filet mignon suíno moído
- 2 fatias de pão sem casca
- 100 ml de creme de leite fresco
- 1 colher (chá) de estragão
- pimenta-do-reino moída a gosto
- sal a gosto
Molho
- 100 ml de creme de leite fresco
- 50 g de manteiga
- 200 ml de vinho branco seco
- sal
Preparo
Coloque o pão num processador de alimentos e bata junto com o creme de leite até que forme uma pasta.
Acrescente a carne moída com os temperos. Bata até obter uma massa homogênea.
Recheie as flores, amarrando-as pela base. Cozinhe-as no vapor por 8 minutos.
Molho: ferva o vinho para tirar a acidez. Acrescente o creme de leite e a manteiga no final.
Aliás, você(s) sabia(m) que o costume de comer flores está no prato há séculos?
É verdade. Na antiguidade, o uso das flores como alimento era comum entre alguns povos. Os ingleses usavam nas saladas a Althaea officinalis, flor de pétalas cor-de-rosa, da família das malváceas, conhecida como marshmallow.
Mais recentemente, no reinado da rainha Vitória, as inglesas preparavam um prato sofisticado com pétalas de rosa cristalizadas. A receita era feita com as pétalas cobertas com clara de ovos e um pouco de água, sendo polvilhadas com açúcar na hora de serem servidas.
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