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18.1.06

Nem sempre é tão ruim

Fast-food já!
por Regina Peixoto

Todo mundo tem fraquezas; uma das minhas é um saboroso cheeseburger. Com freqüência, na hora do almoço, ouço o chamado: o aroma, o sabor da combinação perfeita de carne suculenta e quentinha com o queijo deliciosamente derretido entre a maciez de duas fatias de pão... Quando dou por mim, meus pés já estão me levando para uma lanchonete.

É bem provável que você saiba do que estou falando. Em 2002, as três maiores redes de fast-food no Brasil faturaram cerca de R$ 2,35 bilhões, quantia que representa um bocado de sanduíches! E é também a comprovação de algumas das qualidades da fast-food: prática, rápida e deliciosa.

No entanto, todos sabemos que há um preço a ser pago por tal prazer: esse tipo de comida é normalmente sobrecarregado de calorias, gordura saturada e sódio, o que nos faz engordar, obstrui as artérias e leva a pressão sanguínea às alturas. A tal ponto que nos Estados Unidos algumas pessoas decidiram recorrer à Justiça contra as redes de lanchonete, enquanto no Brasil já há iniciativas públicas com relação aos problemas de saúde decorrentes do consumo de fast-food (veja quadro abaixo).

Mas quem não abre mão dessas arriscadas delícias precisa apenas de um pouco de moderação. E, por mais que desejemos o contrário, uma promoção "Big Hamburguer", que vem com 100 g de carne, queijo, uma porção média de fritas e um copo com meio litro de refrigerante, não é o melhor caminho para isso. São 1.133 calorias e 11 g de gordura saturada. Um perigoso excesso: o total de calorias diárias recomendado para mulheres adultas brasileiras (com estatura mediana, peso normal e vida sedentária) é de 2.000, aproximadamente; e para homens com essas mesmas características, 2.500. E quanto ao total de gordura saturada? Você está ingerindo mais da metade da cota máxima diária (18,5 g) aconselhada para as mulheres com a dieta acima e quase meia cota masculina (23 g) em uma única refeição -- isso sem falar num simples pão de queijo: uma unidade de cerca de 50 g contém 130 calorias.

E se isso não for suficiente...
Algumas promoções que acrescentam batatas fritas e refrigerante ao sanduíche dobram as calorias da refeição. Mas você ainda pode diminuir o estrago. Abaixo, estão os vilões que podem transformar seu almoço em um erro -- e algumas estratégias para evitar o desastre.

Suspender as batatas fritas? Isso mesmo, fritas salgadinhas e crocantes são o acompanhamento perfeito para um hambúrguer suculento. Mas, embora as lanchonetes venham trocando a gordura por um óleo mais saudável, uma porção de fritas grandes tem mais calorias (320) do que um hambúrguer ou mesmo um cheeseburger simples. "Se não resistir a elas, peça o menor tamanho", aconselha Silvia Cozzolino. Ou divida a porção com alguém.

Beba à sua saúde! Lembre-se de que 500 ml de Coca-Cola, o que hoje é o copo de tamanho médio das lanchonetes, acumulam 210 calorias. "Troque o refrigerante por um suco de frutas, que é mais saudável", sugere Silvia Cozzolino. "Mas preste atenção: os sucos costumam ser muito calóricos." Um exemplo é o McFruit Maracujá do McDonald's, que, nos mesmos 500 ml, chega a 430 calorias! Um bom refrigerante dietético pode resolver a questão, mas sem exagero, pois também contém calorias.

Avalie sua escolha. Se um copo grande de refrigerante não parece uma boa escolha, imagine um milk shake cremoso! Além das calorias, ele pode conter tanta gordura saturada quanto um cheesebacon. "Geralmente é feito com leite integral", lembra Mara Valverde, "e o sorvete contém ovos e muita gordura hidrogenada." Um milk shake grande de chocolate do Bob's (700 ml), por exemplo, vem com aterradores 965 calorias e 22 g de gordura. "Passe a vez", sugere Mara.

Tire proveito das saladas. Essa opção já começa a ser incrementada. Na rede McDonald's, por exemplo, elas surgem como complemento ao sanduíche normal. Mas escolha o molho com cuidado; em alguns casos, um sachê de molho Ranch, Caesar ou qualquer outro cremoso contém tantas calorias e tanta gordura que põe tudo a perder. As lanchonetes que servem salada costumam oferecer, ao menos, uma ou duas opções de molhos leves.

Neste mundo de pizzas de quatro queijos e hambúrgueres gigantescos, você precisa ter cuidado -- e uma pequena ajuda -- para separar o joio do trigo. "Não é proibido comer fast-food de vez em quando", diz Mara Andréia Valverde, nutricionista e co-autora do livro "Uma medida de peso", que tem um capítulo dedicado à típica comida de lanchonete. "Na maior parte dos dias, porém, é preciso ter refeições bem equilibradas. E, quando fugirmos à regra, não devemos exagerar nos recheios e molhos."


Para saber mais:
+ Fast Food Nutrition Fact Explorer (em inglês)

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